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sábado, 5 de junho de 2010

Dennis Gabor

Físico húngaro nascido em Budapeste e naturalizado britânico; trabalhou no Imperial College of Science and Technology, em Londres, Inglaterra, onde criou a holografia (1949), o que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Física (1971). Neto do diretor de minas Bertalan Gabor e de Adrienne, diplomou-se em engenharia elétrica no Technische Hochschule Berlin (1924) e doutorou-se (1927) na Universidade de Berlim, o maior centro de física do mundo na época, onde ensinavam, por exemplo, Einstein, Planck, Nernst e Laue. Embora um profissional de engenharia elétrica, desenvolveu um doutorado em um estudo sobre a velocidade dos raios catódicos. Juntou-se a equipe da Siemens & Halske AG (1927), onde iniciou sua brilhante carreira de pesquisador profissional. Com a subida de Hitler ao poder (1933), voltou para a Hungria, mas logo depois foi para a Inglaterra, passando a trabalhar para a British Thomson-Houston Co., Rugby, e depois para o BTH Research Laboratory, onde se dedicou ao invento de componentes e tipos de luminárias, e também pesquisar no campo dos raios catódicos e da ótica. Casou-se (1936) com Marjorie Louise, filha de Joseph Kennard Butler e Louise Butler of Rugby. As suas pesquisas em holografia iniciaram-se no último ano no BTH (1948). No ano seguinte entrou para o Imperial College of Science & Technology de Londres, primeiro como um Reader em eletrônica, e depois Professor em física eletrônica aplicada, onde ficou até se aposentar (1967), permanecendo como Senior Research Fellow da instituição citada, além de passar a integrar a equipe de cientistas da CBS Laboratories, Stamford, Conn. Escreveu três importantes livros: Inventing the Future (1963), Innovations (1970) e The Mature Society (1972). Morreu em Londres (1979) e, além do Nobel, foi Fellow da Royal Society (1956), membro honorário da Academia de Ciências da Hungria (1964), D.Sc. Univ. de Londres (1964), Hon. D.Sc. Univ. of Southampton (1970) e Technological University Delft (1971). Recebeu a Thomas Young Medal da Physical Society London (1967), o prêmio Cristoforo Colombo do IIC de Gênova (1967), a Albert Michelson Medal do The Franklin Institute, Philadelphia (1968), a Rumford Medal da Royal Society (1968), a Medal of Honor da Institution of Electrical and Electronic Engineers (1970), o Prix Holweck da Soc. de física da França (1971), o Commander of the Order of the British Empire (1970).

Referencias

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/DennGabo.html
Nobelprize.org. Dennis Gabor - Autobiography.
Página visitada em 5 Jun. 2010.


Dennis Gabor (nome original em húngaro: Gábor Dénes), (Budapeste, 5 de Junho de 1900 — Londres, 9 de Fevereiro de 1979) foi um Engenheiro Eletricista e inventor húngaro-britânico que ficou notavelmente conhecido pela invenção e aperfeiçoamento do Holografia, pelo qual recebeu o Nobel de Física de 1971. Hoje, Dennis faria 110 anos de idade.

Conheça melhor a holografia:
Holografia é uma forma de se registrar ou apresentar uma imagem em três dimensões
Áreas de utilização
A holografia é usada dentro da pesquisa científica no estudo de materiais, desenvolvimento de instrumentos ópticos, criação de redes de difracção entre outras. Na área da indústria tem aplicações no controle de qualidade de materiais, armazenamento de informação e na segurança (vide textos abaixo). A holografia também é utilizada na área da comunicação como um "display" de alto impacto visual comercialmente usado como elemento promocional em pontos-de-venda, standes, museus, exposições, etc.
Já nas artes visuais diversos artistas trabalham a holografia como uma forma de expressão.
Os pioneiros da holografia no Brasil foram o Prof. José Lunazzi, da UNICAMP, Moysés Baumstein e Fernando Catta-Preta. Baumstein produziu mais de 200 hologramas comerciais para empresas, instituições e agências de promoção, além de inúmeras holografias artísticas.
Segurança
O uso de hologramas impressos (em base de poliester ou suportes "destrutíveis") para segurança se dá porque é muito difícil de produzir e replicar estes tipos de hologramas, assim eles são aplicados em produtos como um selo que comprovaria sua autenticidade. Porém apesar de requerer equipamentos caros, especializados e avançados tecnologicamente nos últimos anos apareceram diversas falsificações de produtos com selos holográficos provando que se o valor do produto compensa a pirataria também investe em alta tecnologia. Os hologramas mais comuns para segurança são adesivos aplicados em cartões de crédito e de banco, em produtos de informática, relógios, DVDs e vários outros produtos passíveis de pirataria. De forma mais sofisticada hologramas impressos são integrados ao papel moeda para aumentar o grau de segurança de notas, acções, certificados bancários. As notas de 20 reais no Brasil, de 5/10/20 libras na Inglaterra, 5/10/20/50/100 dólares canadenses no Canadá, 5000/10000 yens no Japão, possuem tiras holográficas impressas.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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