Transitions

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Dica de sempre: Ler faz bem a alma e ao coração! BEJUX

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Prof. Kennedy Gomes conclui o CMAD

O Professor Kennedy Gomes Alecrim acaba de concluir o Curso de Mestrado em Administração - CMAD. Sua pesquisa teve como tema: Mudança das intenções de comprometimento: Delineamento experimental argumentativo com controle do clima organizacional. Eu como aluna, acompanhei toda sua preocupação com a apresentação e aprovação de seu trabalho, e posso dizer com convicção que  de processo de comportamento organizacional ele sabe muito!



Um resumo do trabalho:

Embora diversos estudos confirmem a importância do clima organizacional no comprometimento de seus funcionários, observa-se, na literatura, uma constante divergência quanto aos preditores do comprometimento. Ao mesmo tempo, nota-se que os estudos, na área de clima organizacional, são correlacionais, com foco na percepção do empregado, quanto à organização e a seus processos. Desta forma, esta pesquisa investigou a viabilidade de estudos do clima organizacional por meio de delineamento experimental, na busca de uma maior efetividade no seu controle. Para tanto, esse estudo propôs um delineamento experimental intra e entre sujeitos, com cenários de reforço, baseados nos estudos sobre o Modelo na Perspectiva Comportamental (BPM), utilizando a Escala de Intenções Comportamentais de Comprometimento Organizacional (EICCO), aplicada a 280 universitários, com a descrição de cenários, criados com base em uma escala de clima organizacional, validada e selecionada por conveniência. Primeiramente, realizou-se uma análisedo tipo Manova, de medidas repetidas, objetivando-se analisar a relação preditiva entre clima aberto e fechado, sobre as intenções comportamentais de comprometimento organizacional, em diferentes grupos, que receberam reforços utilitários e informativos. Observou-se que a relação entre os níveis de reforços altos e o clima, indiferentemente de ser aberto ou fechado, afetou positivamente a intenção de comprometimento do empregado. Quando, porém, os reforços utilitários e informativos foram baixos, a relação permaneceu positiva somente em climas organizacionais abertos. Posteriormente, procedeu-se a uma análise de covariância múltipla, do tipo Mancova de medidas repetidas, para analisar a relação preditiva entre clima aberto e fechado, sobre as intenções comportamentais de comprometimento organizacional, em diferentes grupos, que receberam reforço utilitário e informativo, controlado o efeito do histórico de trabalho (gosto pelo atual trabalho e declaração da experiência com o trabalho). Os resultados indicaramque a relação do clima, sobre as intenções comportamentais de comprometimento permaneceram sem afetar estatisticamente os resultados obtidos anteriormente. Desta forma, a pesquisa demonstrou a possibilidade do uso de delineamento experimental com explicações teóricas vindas da ciência comportamental, na análise do clima organizacional, possibilitando-se novas ações, mais efetivas para o campo de gestão de pessoas, por meio da identificação de preditores, e seus efeitos sobre as intenções de comprometimento organizacional do empregado.

Fizeram parte da banca examinadora o Prof. Dr. Rafael Barreiros Porto, Centro Universitário Euro-Americano; Prof. Dr. Diogo Conque Seco Ferreira, Universidade Federal de Sergipe; Profa. Dra. Tatiane Paschoal, Centro Universitário Euro-Americano.
Fico muito Orgulhosa em ter essa grande pessoa como um dos meus adoráveis professores.
Parabéns Mestre Kennedy

ATENÇÃO! AÇÃO GRIÔ

Cultura que ultrapassa fronteiras



“ A escrita é uma coisa, e o saber outra. A escrita é a fotografia do saber, mas não o saber em si”, Tierno Bokar Salif, mestre africano.





O Ministério da Cultura criou a Ação Griô para implementar uma política de valorização da tradição oral no Brasil, incentivando troca de experiências e fortalecendo a identidade local. Para isso, o Governo Federal transfere, por meio da CAIXA, renda para os bolsistas envolvidos nos projetos pedagógicos da Ação, realizados em parceira com escolas e universidades públicas. A Ação Griô é vinculada ao Programa Nacional de Cultura Educação e Cidadania – Cultura Viva, que busca promover o acesso aos meios de produção e difusão cultural, visando à construção de novos valores de cooperação solidariedade.

PARTICIPE!
A Ação Griô é um projeto criado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura. Seu objetivo é preservar e valorizar a tradição oral do Brasil para o fortalecimento da identidade da comunidade. A Caixa é responsável pelo repasse dos recursos, vindos do Governo Federal, aos bolsistas envolvidos nos projetos da Ação.
Griô é uma versão brasileira da palavra "griot", usada por jovens africanos, que foram estudar em universidades francesas. São pessoas movidas pela preocupação com a preservação da história de suas comunidades.
A quem se destina
Têm direito à bolsa, os Griôs Aprendizes, Griôs e Mestres de Tradição Oral, que estejam envolvidos em projetos pedagógicos da Ação Griô, em parceria com escolas e/ou universidades públicas, selecionados pela Secretaria de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura.

Griô
Pessoas que acumularam conhecimentos pertencentes às suas comunidades e que podem ser consideradas como "patrimônio cultural imaterial".

Griô Aprendiz
Pessoa com experiência e pesquisa em mobilização cultural, diálogo e mediação política; Líder ou participante de grupos artístico – culturais e associações locais, que trabalham com as tradições orais, ou seja, tem facilidade para transmitir a sabedoria por meio da palavra, como uma arte ou magia.

Mestres de Tradição Oral
pessoas reconhecidas em suas comunidade como líderes espirituais, com a sabedoria da cura ou da iniciação para a vida. São reconhecidos como sábios ou mestres.

Como funciona
Depois de incluído no programa, o bolsista passa a receber, mensalmente, o auxílio de R$ 380,00. A bolsa é paga por meio de crédito em conta, durante o período de um ano, prazo em que se realizam os projetos pedagógicos da Ação Griô.

Mais informações
Informações sobre a Ação Griô podem ser obtidas no Portal do Ministério da Cultura no endereço: http://www.cultura.gov.br/programas_e_acoes/cultura_viva/index.html

Participem, inscreva-se!
Boa sorte
Bejux

Um pouco sobre O Terceiro Setor

TERCEIRO SETOR
DIVERSOS CONCEITOS

Expressão de linguagem composto por organizações sem fins lucrativos, criadas e mantidas pela ênfase na participação voluntária, num âmbito não governamental, dando continuidade às práticas tradicionais da caridade, da filantropia e do mecenato e expandidos o seu sentido para outros domínios, graças, sobretudo, à incorporação do conceito de cidadania e de suas múltiplas manifestações na sociedade civil.
FERNANDES 1995 E 1996.
Portanto a dimensão e o significado do terceiro setor necessitam ser compreendidos dentro da conjuntura social, econômica e política que tem determinado a sua configuração no contexto contemporâneo. Nesse sentido o texto tem como suscitar uma reflexão sobre o terceiro setor, mas, além disso, sobre a contribuição que assistente social pode trazer para um trabalho contextualizado e de qualidade social.
Designação dada às instituições de direito privado que possui fins públicos, como assistência social, educacional, cultural, entre outros. Como não possuem finalidade lucrativa, se enquadram em um espaço público não estatal (Sabo, 2006). O ilustre professor José Eduardo Sabo Paes diz: “O terceiro setor é aquele que não é público e nem privado, no sentido convencional desses termos; porém, guarda uma relação simbiótica com ambos, na medida em que ela a deriva sua própria identidade da conjugação entre a metodologia deste com as finalidades daquele. Ou seja, o terceiro setor é composto por organizações de natureza privada (sem objetivo de lucro) dedicadas à concepção de objetivos sociais ou públicos, embora não seja integrante do governo”.
 VANTAGENS
O terceiro setor ocupa espaços não preenchidos pelo estado (primeiro setor) e pela atuação do setor privado, que enfatiza a comercialização de bens e serviços, a fim de atender as expectativas de um mercado comercial (segundo setor). Nesse panorama, as ONGs e organismos congêneres vêm demonstrando, em diversos setores da área social, competência para elaborar e implementar projetos que possibilitem ações sociais transformadoras, que refletem de maneira impactante na economia dos países no mundo, abrangendo ainda as esferas ambiental, cultural, artística e afins.
 DESVANTAGENS
De acordo com várias leituras realizadas em algumas obras editadas e artigos publicados na internet, basicamente, não foram encontradas desvantagens em relação a atuação do Terceiro Setor que demonstrassem impacto negativo significativo sobre a sociedade e a economia, salvo quando existem ações ineficientes, ineficazes e não efetivas por parte dos organismos que compõem o setor; do contrário, o mesmo só vem a somar com as iniciativas do primeiro e do segundo setor, fortalecendo o desenvolvimento social e econômico da humanidade (C.Lima, Estela Maris, 2010).
O TERCEIRO SETOR E A ECONOMIA
Impactos diretos

Será que a economia, entendida em seu sentido amplo, ou seja, como o conjunto das atividades que contribuem para a produção e distribuição de riquezas, pode então resumir-se ao circuito clássico das trocas constituído pelas esferas do Estado (Primeiro Setor) e do Mercado (Segundo Setor) nas sociedades contemporâneas? Para além do mercado e do estado, será que a própria sociedade não tem nada a dizer em termos de criação e distribuição de riquezas, ou de outro modo, de “fazer economia”? (França Filho e Laville, 2004).
Diferentes aperfeiçoamentos da economia solidária no curso da história criaram o que hoje é denominado formalmente como o Terceiro Setor, especialmente aperfeiçoado nas décadas de 1980 e 1990 no Brasil, através de ONGs e outros organismos - período decorrido após a instituição dos direitos básicos do trabalho, da emancipação das mulheres, dentre outros direitos universais que se configuraram como grandes conquistas humanas nas décadas anteriores, influenciando diretamente nas perspectivas social e econômica (C.Lima,Estela Maris, 2010).
O Conceito de economia solidária, que rege o Terceiro Setor, nos permite dar conta de uma ampla dimensão da vida econômica em especial aquela regida prioritariamente pela solidariedade, esquecida pela teoria econômica convencional ou neoclássica. Esta dimensão não deve ser desprezada, pois dela depende a sobrevivência de grande parte da população no mundo (França Filho e Laville, 2004).
O fenômeno econômico do Terceiro Setor participa da ambição da humanidade de se construir uma solidariedade internacional, fundada em novas relações econômicas e comerciais capaz de sensibilizar a opinião pública acerca das condições de injustiças nas regras do comercio internacional que em muitos casos são excludentes e socialmente injustas (Adaptação do texto de França Filho e Laville, 2004- pag. 119, A Economia Solidária).
Neste universo, consideramos um conjunto de experiências – conhecidas sobre outras expressões: microcrédito, poupança solidária, microfinança, finança de proximidade, etc. – que participam da construção de outro tipo de relação com o dinheiro e a geração de riquezas. Trata-se, com estas experiências, de afirmação de uma finalidade de aplicação ética na distribuição de renda e dos recursos financeiros e de um trabalho de luta contra a pobreza e condições precárias de vida e de construção do desenvolvimento social.
O Terceiro Setor torna-se por tanto em um gerador de impactos positivos de inserção econômica, a meio caminho entre o Estado e o Mercado e de combate à exclusão e ao desemprego.
Para se ter uma idéia o Terceiro Setor, segundo a Gazeta Mercantil (Maio 2002) movimentou mais de US$ 1 trilhão em investimentos no mundo, sendo cerca de US$ 10 bilhões desse montante no Brasil, o equivalente a 1,5% do PIB, à época.
Esse número é certamente maior, pois escapam às estatísticas as pequenas organizações, as instituições religiosas e os indivíduos voluntários, não formalmente registrados que integram o setor. O Terceiro Setor gera 5 % dos empregos no mundo e 2,5 % dos postos de trabalho no Brasil (Adaptação de textos de França Filho e Laville, 2004, A Economia Solidária).

SURGIMENTO DAS ONGs
As ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (ONGs), historicamente, começaram a existir em anos de regime militar, acompanhando um padrão característico da sociedade brasileira em que o período autoritário convive com a modernização do país e com o surgimento de uma nova sociedade organizada, baseada em ideários de autonomia em relação ao Estado, em que a sociedade civil, tende a confundir-se, por si só com oposição política e ideológica.
A criação da ABONG – Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais e suas afiliadas é reveladoramente recente. Praticamente 60% das ONGs foram legalmente fundadas a partir de 1985; e 15,4% são novíssimas, tendo sido criadas a partir dos anos 90. O universo das mais antigas – as que tiveram fundação nos anos 70 – compõe 21% do conjunto e um pequeno percentual surgiu como modelo básico ainda na década de 60, nessa época o grau de informalidade era mais baixo (Takeshy Tachizawa, 2004).
As motivações alegadas para a criação dessas instituições são diversas, mas coincidem nas idéias de autonomia, flexibilidade organizativa e profissionalização que a fórmula de tais organismos evoca.
A militância dos movimentos e causas sociais, sempre foi um grande vetor das iniciativas para a criação dessas entidades: movimentos como o sindical, o ambientalista, o feminista, o de etnias, o de homossexuais ou mesmo a recente campanha contra a fome e a miséria (Hebert de Souza, o Betinho) são exemplos de espaços em que surgem e surgiram agentes, idéias e interações variadas, base para criação de organizações especializadas em lhe dar com problemas sociais. Questões com sentido de emergência como a AIDS ou as crianças de rua também provocam o nascimento de entidades de defesas dispostas a se firmar por meio de iniciativas de caráter experimental ou alternativo.
Essas entidades que nasceram em tempo de autoritarismo e voltadas para uma atuação junto a grupos na base da sociedade, souberam ao longo dos anos transformarem suas práticas em novos tempos de democratização, buscando visibilidade e projeção regional ou nacional, ou até internacional. Descobrindo novos nichos de atuação, incorporando práticas positivas através de programas e projetos, unindo, além da defesa de diversas causas, a ampliação do alcance das transformações da economia solidária tradicional, criando profundas influências sociais e econômicas.
ONGS E OSCIPs
Aspectos conceituais e jurídicos

Organização Não Governamental (ONG) não é termo definido em lei, mas uma categoria que vem sendo socialmente construída e usada para designar um conjunto de entidades com características peculiares reconhecidas pelos seus agentes, pelo senso comum ou pela opinião pública.
Por serem entidades civis sem fins lucrativos, as ONGs, para efeitos de enquadramento legal podem constituir se quer como associação, quer como fundações (art.16 do Código Civil Brasileiro).
Segundo dados da Secretaria da Receita Federal (1991), apenas 5,8% das entidades registradas no Brasil são fundações. Outro exemplo de evolução do formato dessas entidades são as OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público). ANEXOS I E II da Lei 9.790/99 do Decreto Presidencial n° 3.100 que dispões sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado e sem fins lucrativos.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir deste estudo, pode-se afirmar que a Responsabilidade Social está direcionada a atitudes e comportamentos éticos e responsáveis. Prevalece o que denominamos de “responsabilidade pensada na forma ética”. É o dever e compromisso da empresa em assumir uma atitude transparente, responsável e ética em suas relações com os seus diversos públicos-alvo. Através da Responsabilidade Social as empresas atingem benefícios tal como a percepção de uma imagem empresarial forte, tornando-a mais conhecida, logo, fomentadora dos negócios. Os clientes e os colaboradores de uma empresa socialmente responsável sentem-se, a partir do exposto nesse artigo, motivados a investir e trabalhar nessas empresas Conclui-se com esse estudo, que as empresas componentes do Terceiro Setor podem conseguir lugar de destaque no seu ramo empresarial, ter permanência de mercado indeterminada e melhores condições de sustentabilidade, pois será percebida e considerada como elementos de valor, dadas a importância de sua preocupação social. Assim como as Organizações Não Governamentais, que cumprem com seus deveres segundo as leis, comportando-se de forma contundente em relação às normas de administração que instruem seus dirigentes alguns conceitos e instrumentos de gestão que viabilizem o aumento da eficácia e da eficiência nas ações por elas empreendidas.
O Terceiro Setor tem sido um grande marco na evolução da economia e da eliminação da pobreza e desigualdade social no Brasil.

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

Organizações não Governamentais e Terceiro Setor – Criação de ONGs e Estratégia de Atuação – TACHIZAWA, Takeshy – 2º edição – Editora Atlas
Economia Solidária – uma abordagem Internacional – GENAUTO CARVALHO DE FRANÇA FILHO E JEAN – LOIS LAVILLE – UFRGS – Editora UFRGS
Terceirosetor2008.blogspot.com/2008/10/o-que-o-terceiro-setor.hmtl FERNANDES, Rubens César


Estela Maris

RETORNO e sorte de hoje!

Olá a todos, estou de volta!
"A vida é como um livro: não importa que seja longa, contanto que seja boa"

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